DESAFIO UNIVERSITÁRIO DE NAUTIDESIGN - DUNA
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PROVA DE MANOBRABILIDADE
A prova consiste em manobrar uma barcaça, com 220 kg, no espaço delimitado preestabelecido. Ela visa apontar a embarcação com a maior força e capacidade de manobra com carga.
O espaço será delimitado através de boias, o modelo não estará fixo na barcaça, caso a barcaça atravesse essa linha delimitada pelas boias, a equipe está eliminada da prova. A embarcação poderá utilizar toda a área do lago.
A ordem de pontuação desta prova é dada de acordo com o tempo de realização do percurso com ordenação do menor para o maior tempo da melhor prova completada. O cronômetro será interrompido quando a proa da barcaça tocar no píer.
O DUNA – Desafio Universitário de Nautidesign é um projeto criado pela Universidade Federal de Santa Catarina – UFSC, Campus Joinville, que consiste numa competição universitária inédita no Brasil e de abrangência nacional. O projeto DUNA, mediante a proposta de uma competição onde os universitários são estimulados a desenvolverem e construírem um modelo funcional, em escala reduzida, de uma embarcação, tem por objetivo fomentar a geração de inovações na área de Engenharia Naval e estimular a interação dos alunos dos cursos de engenharias, sobretudo, da área naval. Os modelos concebidos pelas equipes são submetidos a uma série de provas, que ocorrem em vários dias, a fim de avaliar a qualidade do seu projeto e construção.
Esta prova consiste em navegar no percurso de 4 voltas no menor tempo. A prova medirá a agilidade da embarcação e acontecerá da seguinte forma:
• Tomada de tempo individual:
Será computado o tempo de cada embarcação individualmente, que poderá dar duas voltas no circuito. Será considerado somente o tempo da melhor volta, para formação do grid de largada. As equipes deverão estar prontas no horário indicado no cronograma para a tomada de tempo. Uma tomada de tempo será logo em seguida da outra. Haverá tolerância máxima de atraso de 2 minutos. Caso haja um atraso maior, não será considerada a participação da equipe na tomada de tempo. O limite de tempo para completar as duas voltas será de 8 minutos. Caso seja ultrapassado os 8 minutos será considerado somente a primeira volta e caso seja ultrapassado os 8 minutos antes de completar a primeira volta, será considerado que a equipe não participou da tomada de tempo. Após a tomada de tempo a equipe não poderá modificar a embarcação até que a última equipe tenha tomado seu tempo. Após a última equipe realizar sua tomada de tempo, todas as equipes terão 30 minutos para modificarem, se necessário, suas embarcações e colocarem a mesma na área de largada, após os 30 minutos ficam impedidas de realizarem qualquer manutenção.
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PROVA DE CORRIDA
• Largada:Será dada na forma de grid de acordo com o tempo obtido na tomada de tempo, sendo posicionadas as embarcações por ordem crescente do tempo obtido em duas séries.Serão realizadas duas largadas, a primeira, série A, com os 11 melhores colocados na tomada de tempo, e a segunda, série B, com os 11 últimos colocados. A série A classificará do 1⁰ ao 11⁰ colocado, e a série B pontuará a partir do 12⁰. Fica proibida a aceleração dos motores antes da buzina de largada. A embarcação que queimar a largada receberá uma punição que será estabelecida pela comissão de ética. O primeiro colocado na corrida da série B ficará em 12⁰ lugar na classificação da prova e assim sucessivamente.A equipe que não participar da tomada de tempo para o grid de largada estará automaticamente na última posição do grid da série B.
Caso haja mais de uma equipe que não tenha participado da tomada de tempo a equipe com melhor classificação na competição até o momento será posicionada a frente da que tiver a pior classificação para formar o grid. Se mesmo assim houver um empate, a ordem de homologação da inscrição será usada para formar os grids, sendo a embarcação que foi homologada antes será posicionada a frente da homologada depois.Penalidade: Caso uma embarcação passe pelo lado incorreto da boia, o piloto deverá retornar e contornar a boia seguindo o traçado correto conforme a figura 2. Em caso colisão com outras embarcações de modo a obter vantagem sobre os demais competidores, a comissão de ética analisará o caso e poderá aplicar uma penalidade para a equipe desde a perda de posições na prova até a eliminação da prova.
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PROVA CABO DE GUERRA
A prova consiste em um confronto direto entre duas equipes, visando à capacidade de reboque entre os competidores. As embarcações serão presas pelas popas por meio de um cabo de aço presos a um mosquetão.
Na ponta da popa deverá haver um local para engate (anel) com uma abertura de no mínimo 10mm de diâmetro.
O competidor será considerado vencedor se conseguir rebocar o concorrente fazendo com que a marcação indicadora ultrapasse a marca determinada.
Os modelos ficarão dentro de uma delimitação de duas estruturas de PVC de largura de 750mm.
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PROVA BOLLARD PULL ( TRAÇÃO ESTÁTICA )
O objetivo da prova é verificar a embarcação que ofereça a maior tração estática a ré. Neste desafio, o modelo será acoplado na proa a uma célula de carga analógica, que estará fixa na margem, através de um cabo.
O modelo deverá manter a aceleração máxima constante por 12 segundos. Será considerada para a classificação, a medição obtida durante os últimos 08 segundos, em que será coletada a força a cada segundo, descontada a maior e a menor medição obtida e feita a média dos 6 segundos restantes. Os valores serão obtidos por meio de análise de vídeo.
Após iniciada a aceleração, o piloto não poderá desacelerar. Haverá um fiscal ao lado do piloto para garantir que o mesmo não mova o acelerador. Caso ocorra uma desaceleração o mesmo terá uma segunda chance e em caso de reincidência será eliminado da prova.
Vencerá a prova o modelo que obtiver a maior média de capacidade de reboque.
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PROVA DE FORÇA
A prova consiste em empurrar uma barcaça, com 220 kg, pelo circuito preestabelecido. Ela visa apontar a embarcação com a maior força e capacidade de manobra com carga. A classificação da prova será dada pelo tempo de sua realização, do menor para o maior. O cronômetro será interrompido quando a proa da barcaça cruzar a linha de chegada.
Caso alguma equipe não esteja a postos na sua vez, com uma tolerância de 2 minutos, ela será colocada para o fim da fila e sofrerá uma perda de 10 pontos. Caso se atrase novamente será eliminada da prova. A prova somente será válida se a embarcação completar todo o circuito. A equipe tem 8 minutos para completar a prova.
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AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DAS EMBARCAÇÕES
Nesta prova, a equipe fará a defesa de projeto para a banca avaliadora formada por profissionais envolvidos na área naval, contendo um tempo máximo de 10 minutos para defesa, que ocorrerá logo após a inspeção da embarcação, e poderá ser feita com no máximo 2 membros da equipe. Deverá ser entregue um relatório contendo uma descrição de todos os itens exigidos, dentro da metodologia proposta pelas normas da ABNT.
As embarcações e equipes serão avaliadas nos seguintes critérios:
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Construção e desenvolvimento do modelo: acabamento, estanqueidade, passo a passo da construção, materiais utilizados, métodos de construção;
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Hidrodinâmica: propulsão, como foi feita análise de Resistência ao avanço e como o casco foi projetado;
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Sistemas mecânico e elétrico: motorização, refrigeração e autonomia de baterias;
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Sistema de governo: qual a capacidade de controle da embarcação e de manobra pelo piloto;
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Estimativa de tração estática e poder de reboque: se barco vai conseguir mover a barcaça, em qual velocidade; -
Criatividade de soluções;
Os juízes aplicarão uma nota variando de 0 a 10 em cada critério. As notas serão somadas por itens e dividida pelo número de avaliadores. As notas dos juízes serão finais e não serão admitidas revisões e a pontuação será dada em cima da das notas somadas podendo atingir um máximo de 60 pontos.
Nota do editor: Todas as informações, imagens e videos foram retirados de (http://www.oficialduna.com/).